...Por Adris
Em 2008 chegou aos cinemaso filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", inspirado no conto lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald, que narra a história de um homem que nasce velho e vai ficando mais novo com o passar dos anos.
O filme tras expressões muito reflexivas que merecem ser compartilhadas:
"Nós temos de perder as pessoas que amamos. De qual forma mais saberíamos o quão importante elas são para nós?"
"Eu estava pensando em como nada dura, e como isso é uma pena."
"Algumas pessoas nascem para sentarem na beira do rio... Algumas são atingidas por raios... Algumas tem ouvido para música... Algumas são artistas... Algumas nadam... Algumas entendem de botões... Algumas conhecem Shakespeare... Algumas são mães... e algumas pessoas... dançam..."
"Sua vida é definida pelas oportunidades ... mesmo aquelas que você perdeu."
"Você pode ficar irado como um cão raivoso da forma como as coisas aconteceram. Pode praguejar e amaldiçoar o destino, mas quando chega o fim, você tem que aceitar."
"Todos podem seguir caminhos diferentes, mas todos vão para o mesmo lugar."
"Para o que vale a pena, nada é muito tarde, ou no meu caso muito cedo – para ser quem você quer ser. Não há tempo limite; você para quando quiser. Você pode mudar, ou ficar igual – não há regras para isso. Nós podemos tirar o melhor ou o pior disso. Eu espero que você tire o melhor. Eu espero que você veja coisas que te deixem sobressaltada. Espero que você sinta coisas que nunca sentiu antes. Eu espero que você conheça pessoas com um ponto de vista diferente do seu. Eu espero que você viva uma vida que se orgulhe. Se você achar que não está acontecendo, eu espero que você tenha a força para recomeçar tudo de novo."
"Esta é minha ultima vontade em testamento. Não tenho muito pra deixar, algumas posses e pouco dinheiro. Vou deixar esse mundo da mesma maneira que cheguei, só e sem nada. Tudo que tenho é minha história e estou escrevendo enquanto me lembro. O meu nome é Benjamin, Benjamin Button."
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás mas só pode ser vivida olhando-se para frente."
"E em uma tarde, eu conheci a pessoa que mudou a minha vida para sempre."
"Eu só quero me lembrar de como somos agora."
"Não me lembro do nome dela... Acho que era... Ou... A verdade é que as pessouas que mais marcam nossas vidas, são as que esquecemos os nomes."
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Cartas para Julieta
...Por Adris
O filme Cartas para Julieta tras em seu final a leitura da carta que sugere o enredo do mesmo. Tão reflexiva quanto encantadora...
"Querida Claire:
Y y sí son tres letras que en si mismas no suponen ninguna amenaza, pero, si las colocamos juntas, una al lado de la otra, podrían atormentarnos el resto de nuestra vida, y si... , y si.... , y si....
No sé como terminaría su historia, pero si que sintió un gran amor, porque nunca es demasiado tarde. Si entonces fue grande, porqué no iba a serlo ahora... solo le
falta valor para seguir a su corazón.
No sé que se siente al amar como Julieta, un amor por el que se abandona a los seres queridos, un amor por el que se cruzan océanos, pero quisiera creer que si alguna vez lo siento tendré el valor de aprovecharlo.
Claire si usted no lo hizo espero que algún día si lo haga.
Con todo mi amor.
Julieta."
O filme Cartas para Julieta tras em seu final a leitura da carta que sugere o enredo do mesmo. Tão reflexiva quanto encantadora...
"Querida Claire:
Y y sí son tres letras que en si mismas no suponen ninguna amenaza, pero, si las colocamos juntas, una al lado de la otra, podrían atormentarnos el resto de nuestra vida, y si... , y si.... , y si....
No sé como terminaría su historia, pero si que sintió un gran amor, porque nunca es demasiado tarde. Si entonces fue grande, porqué no iba a serlo ahora... solo le
falta valor para seguir a su corazón.
No sé que se siente al amar como Julieta, un amor por el que se abandona a los seres queridos, un amor por el que se cruzan océanos, pero quisiera creer que si alguna vez lo siento tendré el valor de aprovecharlo.
Claire si usted no lo hizo espero que algún día si lo haga.
Con todo mi amor.
Julieta."
Sobre a foça das palavras... Por Adris
Dia desses utilizei a seguinte expressão: "Ninguém nunca é nada. A gente sempre esta". E por assim dizê-la fui interpelada pelo uso de palavras tão fortes.
Diante da situação me coloquei a pensar sobre a força de algumas palavras.
É fato que não uso com frequencia o NUNCA, o SEMPRE nem mesmo o JAMAIS, pois considero eternos e muito distantes. Mas, conclui que dentro daquela expressão são usados com lógica pois compõe a idéia ali inserida.
Pensei então no peso do verbo blefar. Quem blefa, mente, engana. E o peso da palavra aqui ganha uma conotação fortissima. Uma vez que a mentira é ardilosa e fere. E enganar pressupõe premeditação.Aquele que ama,seja com o tipo de amor que for (amor romantico, amor amigo, amor fraternal...)não deseja mentir ou enganar.NUNCA.
Sarcasmo, ironia. Essas sim, podem confundir e muito o ouvinte, pois brincam entre si, zombam e escarneiam situações.Isso, pode incomodar, caso não se perceba o tom e a velocidade empregado na fala. Caso de sensibilidade de cada ouvinte.
Há de se pensar também sobre o peso da expressão "tomar por referência a segurança ou a insegurança". Será ruim o ser usar como referência a auto-proteção? Uma vez que entende-se por segurança proteger-se? Isso não seria uma necessidade básica, quase instintiva?
Palavras, palavras, palavras...
Confundir ... por Adris
"Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento." (Machado de Assis)
Engraçado! acabo de descobrir que faz mais de um ano, quase dois que não posto nada nesse blog.Veja como são as coisas , ou como é que as coisas são!
Tempos atras usava esse espaço como um diário on line, escrito por mim e para mim, sem qualquer outra pretensão diferente de um grito mudo na virtualidade moderna.Agora, enxergo uma lacuna de tempo, que me faz pensar: Por onde andei?
Por entre vales ensolarados e abismos sombrios, seria uma bela resposta. Bem vaga, porém bela.Ou deveria simplesmente classificá-la como metafórica?
Nesse período, por várias vezes me senti confusa, em meio ao caos e a agilidade amedrontadora e hostil. E coloco-me a perguntar: O que há de tão confuso? De onde vem a confusão? O que é confundir?
Confundir.Verbo transitivo que de tanto transitar não se distingui, se mistura e me perturba. Serei pois, um ser tão perturbado assim? Ou tão perturbador?
Nunca achei o gênero feminino algo tranquilo de se compreender. E nunca me colocoquei fora desse time. Ao contrário, sendo eu uma delas e regida pela lua, não haveria meios ou caminhos que permitissem que fosse esclarecedora, por natureza.
Mudo caminhos, traço novas estratégias, permito e aprovo a constante mudança...me metamorfoseio o tempo inteiro, me reinvento...assim é a vida...
Por que o que me identifica não é a casca, mas a essencia, e essa eu não mudo. Sou uma, sou unica, tal como você é pra você.Com todos os erros e acertos, com toda contradição. Só é preciso olhar com mais calma pra encontrar...e sinceramente, nesse olhar, não encontro nenhuma confusão...
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Amor é prosa, Sexo é Poesia ...Por Arnaldo Jabor
Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon: - Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas. - Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra. - Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo... Uma delas (solteira e lírica) me diz: - Sexo e amor são a mesma coisa... A outra (casada e prática) retruca: - Não são a mesma coisa não... Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar. Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor. Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa. O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo. O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas. Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes e uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval. Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias. Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR. O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust). O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá... e-mails de quem souber para o autor.
P.S: Depois de ler esse artigo no jornal, Rita Lee entrou em contato com Arnaldo Jabor e musicou-o...transformando assim numa canção interessante e bastante reflexiva.
P.S: Depois de ler esse artigo no jornal, Rita Lee entrou em contato com Arnaldo Jabor e musicou-o...transformando assim numa canção interessante e bastante reflexiva.
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